DIANTE DO ESPELHO

Desfigurada, hoje, minh’alma

Não se reconhece de tão magoada,

Incauta diante do espelho da vida...

Coberta de chagas

E profundas feridas,

Cicatrizes extensas

E intensas a me afligir

De tantas dores que vivi...

Estou morta-viva nesta lida,

Ninguém m’enxerga sob escombros...

Não há sequer fresta de saída,

Escasseio minhas horas

Num labirinto perdida

Antecipando esta partida.

Mônicka Christi
Enviado por Mônicka Christi em 18/02/2010
Código do texto: T2093055
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