** Arma indolor**
 
Pressinto!
Mesmo que não o veja...
Resisto!
            **
No momento inexisto
Estou longe agora
Mas não hostil... Apenas desisto
Do que, agora parece-me demonstrar
Ter pesado o mérito do espaço
E neste momento o alento é meu afã
Sonorizado pelo ruído dos meus passos
Sobre as folhas do outono
Achatando a minha espera
E a sensação de que minhas artérias
Possam irrigar-se...
Em tênues raios de Sol da manhã!
Enquanto a melodia de algum verso
Prende-me ao chão...
E desafino estrofes, de um certo fado,
resignado em seu segredo...
Apiedado, fala nas letras e entende.
Esta solidão e seu vôo de quimeras,
fragmentado entre renuncias e sede!
Acirrados externam o parecer!
Senso, contra senso... Misturados
Fundem-se ao meu confuso permanecer
Pesam esta espera e tudo que sabe o tempo
E predissera!
Ladeirenta e incolor estrada...
Hoje... Quase indolor e minha morada
Onde meu grito é mudo...
E minhas horas são conformadas!
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13/04/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 13/04/2010
Reeditado em 13/04/2010
Código do texto: T2194693
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