** Antídoto **

Como é grande a tristeza que trago no peito

É insuportavelmente tolerante a dor,

Confesso que as vezes penso ser masoquista,

nao que eu venere a algia, mais é que ela me toma de uma forma tao intensa que chega ser prazeroso, delirante e enlouquecente a sensaçao de te-la.

Perco-me as vezes, e me encontro sangrando...

E esse sangue que em minhas veias correm, que circulam me percorre... é imundo, insensato, abminavel, é como veneno de serpente.

Queria eu ter sido o aborto consumado, antes sem existencia do que sem vida em minha propria vida.

Meu sangue ferve, tem odor fétido, impuro...

Sou alergica a meu proprio sangue!

Sangue doce pro mal, pra injustiça, pro sofrimento, pra dor, pra morte!

Sinto-o percorrendo minhas veias, invadindo meu corpo, persuadindo meu coraçao.

Esse sangue ruim, que me destroi, me corrompe, me contagia de tao forma que prefiro ser "MORTA".

Poetisa Lêh Walker
Enviado por Poetisa Lêh Walker em 14/04/2010
Código do texto: T2196771
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