E nas noites informes,
é no silêncio da alma
que digo o teu nome.

Eu sei que as palavras
(completamente fartas)
são poucas...tão gastas
e, assim, eu as retenho
lá no fundo da mente
como uma
inútil senha
que não sabe mover -
abrir o sonhado cofre.

Sofre demais o meu ser
(em veemente cantilena)
a querer o impossível
enquanto a tua alma,
friamente distante,
dorme serena,
tranquila,
-calma -
e salva...

Silvia Regina Costa Lima
19 de abril de 2010



Obs: Apenas poesia.
SILVIA REGINA COSTA LIMA
Enviado por SILVIA REGINA COSTA LIMA em 19/04/2010
Reeditado em 19/04/2010
Código do texto: T2206291
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