Desencaminhado

Mudanças inoportunas ditaram os rumos,

e o único caminho que eu conhecia foi desabitado.

Vaguei por frustrações, ponderei as decepções

e amarguei o romper de outro sonho despedaçado.

Percorri caminhos escuros, escorregadios.

Mantive meus pés sobre a areia movediça da desconfiança.

Agarrei-me aos galhos que pareciam braços,

norteei meus instintos por outros passos

e mesmo assim, fui ferido por outra lança.

E a dor que ainda dói é a que me faz sangrar.

A dor por saber que por mais que eu faça ou trilhe,

onde quer que aquela estrela que me guia brilhe

é onde eu nunca poderei ficar...

EYES WITHOUT A FACE
Enviado por EYES WITHOUT A FACE em 25/04/2010
Reeditado em 29/12/2012
Código do texto: T2219475
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