* Mero folhetim*
 
O que foi feito...
Como e porque?
Eram apenas versos
Sem cerimônia
Invasores sem destino certo
Se eram sérios?
Sim totalmente... Verso e reverso
Ingênuos no começo
Tanto que palavras de amor
Só eram fisgadas.Em algum tropeço
Mas sentia que podia voar
Saudade emprestara-lhe asas
Miuçalhas do cotidiano
Planavam a bordo da utopia
Lambia o indicador com mel
E ia folheando meros folhetins
Ornando seus estreitos caminhos
Não por avareza...Mas era só poesia
Que marchariam no seu quartel
Então aguerrida...
Batalharia com a farda do carinho
Aquartelada em sua fantasia
Mas um dia... O que fez?
E o porque?
Ressentida...
A minuta largou o verso sozinho
Pra não sonhar com a hipocrisia
Exilou-se constrangida!
Em sua própria poesia!
               ***
17/05/2010
IZA SOSNOWSKI
Enviado por IZA SOSNOWSKI em 17/05/2010
Código do texto: T2263300
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