Não, nunca saberás...


Não, nunca saberás de minha tristeza,
Da emoção contida, sorriso abortado,  
Do desejo insaciado, da lágrima reprimida...
 
Não, nunca saberás que meu riso é autodefesa,
Que morro de saudade de sua boca atrevida,
Do toque macio de seu beijo terno e ousado...
 
Não, nunca saberás que choro de saudade,
Que sinto falta de acordar com você ao meu lado
Desperto pelo desejo de ser, novamente, amado...
 
Não, nunca saberás que a melancolia, às vezes me visita,
Que a incerteza assalta meus pensamentos
E a solidão ameaça a minha paz, mas só por alguns momentos...
 
Não, nunca saberás da dor que nasce em sua ausência!
Saberás apenas que te amo e que terei, sempre, paciência
Para esperar sua volta, nesta ou na próxima quinzena...
 
 
 




Ângela M Rodrigues O P Gurgel
Enviado por Ângela M Rodrigues O P Gurgel em 08/06/2010
Código do texto: T2307255
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