Pela Estrada afora.

Pela estrada

Pela estrada agora, vejo arvore tortas mortas.

Outono que vai embora vejo árvores nuas

Meus olhos ainda buscam mais lindas flores.

Sozinho com minhas mãos a procura das suas

Em meio arvores nuas cinzas apenas dores

Seguindo triste na minha caminhada

Carregando as dores de uma ilusão

As folhas mortas uma triste imagem

Em cada pisada de enorme solidão

Lagrimas fecundam nova folhagem

Nuvens negras anunciam um alento à dor

Gotículas que caem anunciando uma estação

Meu corpo treme vento frio arrebatador

Vindo da esperança que inspira emoção

Assim vivo da esperança em nova estação

Sentimentos que me abrigam melancolia

Passos lentos vacilantes estrada a fora

Do meu ser em decadência pela vida vazia.

Então sigo meu canto triste na estrada agora.

Toninhobira

19/06/2010

Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 20/06/2010
Código do texto: T2330601
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