O Portão

Há uma incógnita que atravessa o portão

Fantasias impossíveis de se controlar

Roubaram-me a chave e restou solidão

Um vazio e um porquê flutuando no ar...

Há memórias que soam como em ventania

Saudades queimando como fogo abrasador

Prolongada adolescência que permite alegria

Sob ondas emotivas e traumas de dor...

Há uma incógnita que atravessa o portão

Atrás dele há uma casa e um imenso jardim

Neles habitam emoção e razão

E um inquietante sentido que não se vê o fim...

Jacqueline Campos Rojas
Enviado por Jacqueline Campos Rojas em 03/07/2010
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