O Mar e a Solidão

O mar e a solidão,

Assim vive o marinheiro

Pelo mundo a viajar,

Tendo apenas o leme como companheiro,

A noite vendo o lindo brilho do luar,

Põe-se tão faceiro.

O mar e a solidão,

Assim o marinheiro vive

Cada minuto de sua vida,

Em cada batida do seu coração,

A sensação de liberdade.

O mar e a solidão

Ao marinheiro se fazem melodia,

Que lhe causam emoção

Quer de noite, quer de dia.

O mar e a solidão,

Um horizonte sem fim

Quem sabe se o marinheiro

Não vá aportar num porto dos confins.

O mar em sua majestade

Que esconde tantos mistérios,

Terrível se faz com a tempestade

E lá no fundo de navios uns cemitérios.

O marinheiro e seu destino,

Entregues a sorte

No imenso mar

Onde nunca se tem a certeza

De quando se encontrará um norte,

Mas em seu olhar não há tristeza

Apenas uma indagação:

Quando irá terminar sua árdua missão, esse sonho desde menino?

O mar e a solidão,

Parece uma ironia

O destino é quem o sabe

Que de si será no novo dia.

Enquanto navegar pelas imensas águas

Em seu coração habitará a mais triste e profunda saudade.

O mar e a solidão ...

a solidão e o mar ...

18/07/2010

Carlos Boscacci
Enviado por Carlos Boscacci em 18/07/2010
Reeditado em 20/04/2015
Código do texto: T2384507
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