Julguei amar-te... ledo engano!

Sempre soube que partirias sem aviso.

Sem um adeus, uma despedida, e me deixarias...

Algo me dizia que deveria ter sabido ler teus sinais.

Em mim ficou... a dor do desprezo e o suspense,

O labirinto da dúvida se um dia voltarias...

Julguei amar-te... ledo engano!

Hoje agradeço teres levado contigo

A fugaz ilusão desse sentimento.

Deixo-te nestas palavras o silêncio de um adeus.

A dor que julguei sentir? Também partiu... voou nas asas do vento!

(Ana Flor do Lácio, 30/01/2010)

Ana Flor do Lácio
Enviado por Ana Flor do Lácio em 09/08/2010
Reeditado em 16/08/2010
Código do texto: T2426759
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