Por tantas razões...

A saudade quando aperta

Me deperta essa agonia

Meu olhar fica distante

Feito o mar em calmaria

Feito olhar de retirante

Que imagina a pradaria

Quando olha da janela

Vendo a noite e o fim do dia

Lá no fim do firmamento

Meu olhar nem desconfia

Longe vai um pensamento

Perseguindo a fantasia

Eu bebendo da saudade

Sede que não se sacia

Quanto mais ela me invade

Tanto mais me caberia

O silêncio é tão sagrado

Transformado em poesia

Segue sempre do meu lado

Feito uma feitiçaria

A solidão é companheira

Dia e noite, noite e dia

Na moltura da janela

Todo fim se principia.

Helio Pequeno
Enviado por Helio Pequeno em 14/08/2010
Reeditado em 15/08/2010
Código do texto: T2438227
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