A Porta

A porta

Que se fecha

E não se tranca

Abre com vento

Morre de esperança...

E se desbota

Rachando de solidão

Move-se coexistido

Fenece em Ilusão...

A porta que se toca

Com a infinitude do sentido

Medo e decepção

De um alívio perdido...

A porta

Que não se tranca

Morre de esperança

De lembranças perspicazes

Atormentando o seu ser

Na chance de reviver

A porta que não se abre...

Jacqueline Campos Rojas
Enviado por Jacqueline Campos Rojas em 28/08/2010
Reeditado em 28/08/2010
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