BLINDADA
Minha estrada é única,
E os caminhos são tantos,
Alguns com dores e prantos,
Surdamente acalentando
Os sons intactos
Manchados de desespero
Na superfície da criação,
A esconder os medos
Penetrando a razão
Com o cheiro dos pesadelos,
Que os sonhos não podem apagar
Na escuridão vazia,
Da solidão espessa
Que nos blinda a alma
N’agonia da existência d’esperar