BLINDADA

Minha estrada é única,

E os caminhos são tantos,

Alguns com dores e prantos,

Surdamente acalentando

Os sons intactos

Manchados de desespero

Na superfície da criação,

A esconder os medos

Penetrando a razão

Com o cheiro dos pesadelos,

Que os sonhos não podem apagar

Na escuridão vazia,

Da solidão espessa

Que nos blinda a alma

N’agonia da existência d’esperar

Mônicka Christi
Enviado por Mônicka Christi em 30/08/2010
Código do texto: T2467748
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