Curumi

Quando, em mim,

Penetrar a austeridade da vida,

Serei um bom curumi

Que vive a vida esquecida.

Quando dos meus olhos

Caírem lágrimas de desespero

Pedirei, em molhos,

Sabedoria e conselho.

Quando não mais

Suportar esta caminhada

Pegarei dos manuais

Que foram deixados na orada.

Quando Tu sentires

Que já fraquejo da fé,

Rogo que me atires

Ensinamentos de Maomé!

Quando Te implorar:

Leva-me daqui!

perdoa-me, não sei lutar...

perdoa-me, pois me perdi...

Ubirajara Sá
Enviado por Ubirajara Sá em 19/09/2010
Reeditado em 22/09/2010
Código do texto: T2506773
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