Dobram os Sinos a Perguntar

Dobram os sinos, morte anunciada

Ao longe o infinito neste silenciar;

É longa e triste a caminhada;

Os ventos sopram, levam o tocar...

Dobram os sinos, morte anunciada!

Reclamais ao longe o triste dobrar

A ausência do silêncio perturba;

Dobram os sinos a perguntar;

Gentes que morrem na penumbra...

Ao longe o infinito neste silenciar!

Perguntai ao vento quem morreu

Resposta vem dos sinos que dobram;

Morreu gente, o égo que era meu;

Todos morrem já não acordam...

Os sinos dobram pelo nosso eu!

29/09/2010

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 29/09/2010
Código do texto: T2528213
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