SUSSURROS DA MADRUGADA
 
Na madrugada tão vazia,
De eterna quietude, passam-se as ideias,
Como nuvens no céu estrelado,
Mas tão vivas como o bote das ofídias.
 
Quanta proficuidade tem minh’alma,
Que serena, espera um aceno,
Não sabe se da lua que passa com amor,
Ou do seu coração inflamado de veneno.
 
Não sei se paro de...
O que fazia que incomodava,
Resta-me um grande grito de socorro,
Uma súplica pelo amor à Deus.
 
Oh Vida! Que tanto te devo, pelas dores,
Pela alva do ensino que me destes,
Na busca dos vários amores,
E que fui tolo e guardei-o na aljava.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSPIRAÇÕES AMOROSAS. Edinaldo Formiga: 14/07/07.
 
In DIAS FELIZES E OUTRAS © 2010 by Edinaldo Formiga.
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Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 12/11/2010
Código do texto: T2611396
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