TO BO
TO BO
Enquanto a madrugada envolve
silenciosamente a minha alma,
engulo seco a saliva da minha boca sedenta
que, sem a dela misturada,
penetra as minhas entranhas
e corre meu corpo que se dilui em fel.
É noite, muito noite,
como sempre foi noite o dia sem ela.
Como sempre foi morte
a vida na ausência dela