calado

vivemos em um mundo só,

esse mundo tem várias camadas,

cada camada existe um tipo de humano,

sábios, tolos, ricos, pobres,

e vários e determinados,

me perdi do teu mundo,

ceguei-me

foi ao olhar-me no espelho,

e ao ver a lágrima descer daquele olhar vermelho,

dizia ser a mim,

foi a ultima vez que me vi,

hoje estou por esses mundos,

jogado e sujo,

feito louco, louco de pedra,

que não sabe voltar pra casa, quando o sol se põe,

feito dom quixote, sem medo de nada,

foi quando perdi meu espirito,

esse sei onde foi,

saiu daqui dizendo ir a tua procura,

homem valente, parece comigo,

deve ter traços de minha vida,

ou ter aprendido enquanto criança,

o pior já passou,

ou ainda está por vir,

foi a tua procura,

em um cavalo alado,

eis meus espirito valente,

que se perdeu, e caiu bebado,

pois você não pode ouvir,

perdi minha alma e visão,

teu cheiro se foi e só ficou lembrança,

e lembro que minha memória acabara a pouco,

e ficara só os restos mortais de um homem romantico,

eis aqui esse homem,

que tem como espada uma flor,

e que muchara muito antes de saber que a cegueira poderá passar,

mas hoje ele chora em frente ao espelho,

sentindo falta da alma que morrera na guerra,

contra a verdade e seu exercito faminto,

indomavel e inbativel,

que atirava adeus, adeus,

e minh'alma revidava calada com te amo, te amo.

Marcos Pagu
Enviado por Marcos Pagu em 13/12/2010
Reeditado em 13/12/2010
Código do texto: T2669085
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