ALMA GELADA
ALMA GELADA
O gelo cobre o ambiente,
Minha’lma gelada se contem.
Coração efeverscente,
Procura abrigo
Em meu corpo dolente.
Cobertor frio,
Saudade quente,
Remanesce a lembrança
De momentos consequentes,
Em tempos idos,
Na vida da gente.
Sem consolo
E envolto em nostalgia,
Dúvidas povoam minha mente,
Procurando acalanto na esperança,
De que mais tarde,
Volte a viver alegremente.
O que o coração pede
E alma sente.
Recordo o passado
E bebo vinho.
Rompo a inércia
Da alma gelada.
Me envolvo em teus braços
E dou graças a Deus.
A alma esquenta,
A esperança renasce,
O fogo acende.
Amanhã?
Vou te amar novamente.
Castelfranco (Itália) 01 de dezembro de 2010.