CAMA

A ternura do deitar tornou-se rude

como o teu olhar que não fixa mais em meu corpo, não me ilude,

que chama por ti já aprendendo a ser louco.

venera a migalha de um olhar que espreita nos lençóis

triste alí!, cama vazia que a ti clama! Cama !

Que tão nossa nas noites em que do amor se goza,

agora cama fria...serve mesmo apenas para dormir.

Fathima Gommes
Enviado por Fathima Gommes em 18/02/2011
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