CAMA
A ternura do deitar tornou-se rude
como o teu olhar que não fixa mais em meu corpo, não me ilude,
que chama por ti já aprendendo a ser louco.
venera a migalha de um olhar que espreita nos lençóis
triste alí!, cama vazia que a ti clama! Cama !
Que tão nossa nas noites em que do amor se goza,
agora cama fria...serve mesmo apenas para dormir.