ANDANÇA

ANDANÇA

Eu andei sozinho pelo pó da estrada,

que ia infinita cortando a vida,

vagando, vagando, sem nunca chegar...

E provei das pedras, insossas e gastas,

caminhando rápido em direção a nada,

mas procurando sempre, encontrar o amor...

E vi corpos mortos, na terra caídos,

e mil esperanças, enterradas vivas,

junto a ilusões, marcas e feridas...

E foi tanta tristeza, nesse meu passar,

que deixei perdido em cada lugar,

todo o meu ânseio, de homem sonhador...

E em cada arbusto, pelo qual passei,

um desejo meu, por trás escondi

e uma dor mais forte, em cada um guardei...

Sergio Pantoja
Enviado por Sergio Pantoja em 27/02/2011
Código do texto: T2817810
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