Um barco num porto qualquer

Dói uma agonia que lança

Na bela flor que dança

Pétalas vermelhas de sangue

No teu rosto desfeito

Pelas manhãs cinzentas

Dos invernos bolorentos

Perdidos da minha infância

Como um barco atracado

Num porto qualquer.

Isa Piedras

Fevereiro/2011

Marisa Piedras
Enviado por Marisa Piedras em 20/03/2011
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