A espaços nada entendo...

A ESPAÇOS NADA ENTENDO

Rogério Martins Simões

A espaços nada entendo

É como se tudo desaparecesse

Todo o universo se juntasse

E ao mesmo tempo nada existisse.

Quem sou eu afinal?

Que faço eu aqui?

Quem vai ler o que escrevo

Se nada existe ali…

Estarei por certo mal

É como se tudo parasse

E na calmaria só o vento...

-Vento! O que és afinal?

-O vento vira furacão

E faz da cidade um lugar.

Aluga-se o meu pensamento…

Cede-se um espaço ao luar

Penduro-me na cabeça do momento

E vou por aí a navegar

A terra é redonda

A lua está ao alcance da mão

O espaço não se monda

Tudo junto, tudo certo,

Céu aberto

Como o meu coração

Que no meu corpo manda

E desanda…

A minha alma vai e vem

Vem! Sou um simples mortal

Quando, sem esperança final,

Toda a esperança se tem...

09-09-2005 20:19

(Registado no Ministério da Cultura

- Inspeção-Geral das Atividades Culturais I.G.A.C. –

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romasi
Enviado por romasi em 06/05/2011
Código do texto: T2953165
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