INERCIA

Passava a vida na janela
Tudo que eu queria
Apenas quimeras
Esperando o que não vinha

Estagnado , inerte
Vagos pensamentos me assolam
Qual pássaro de chão
Que nunca decola

Ah quem me dera
Estar lá nas térmicas
Planando quase nas nuvens
Mas caio na realidade

Castiga-me vida louca
Eu te tratei mal
Deixa-me rastejar sem alento
Vagando em círculos

Sofrer já não é um acaso
É minha rotina
Sufoca o peito, dói a alma
Meu Deus quando termina.


Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 09/05/2011
Reeditado em 09/05/2011
Código do texto: T2959174
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