O bar já abriu

Poesia cresceu em minha mente

Doidamente vivi um lastro no horizonte

Um nome no livro da morte

Não me deixe na ausência dos desertos

O mal se arrasta por toda parte

Tão claro quanto uma promessa

Todos estes anos feridos

Abracei fotografias de verão

Nenhuma distância

Deixou o silêncio no peito

Rotineiramente medidos/vacinados

Radiografados/cheirados

Tiram o sangue/examinam a urina

Medem a pressão/ouvem o coração

Ultrasson/eletrocardiograma

Amor e chamas

Sentimentos se açoitam das sombras

Sonhos perdidos numa noite quente

Carne e ossos

É o que realmente somos

Vou lhe responder,não respondendo

Não divida sua felicidade com alguém

Sonhos não se compram no mercado livre

Talvez tudo o que voce quer, seja um número de telefone

Viver é solidão

carlos assis
Enviado por carlos assis em 14/05/2011
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