O bar já abriu
Poesia cresceu em minha mente
Doidamente vivi um lastro no horizonte
Um nome no livro da morte
Não me deixe na ausência dos desertos
O mal se arrasta por toda parte
Tão claro quanto uma promessa
Todos estes anos feridos
Abracei fotografias de verão
Nenhuma distância
Deixou o silêncio no peito
Rotineiramente medidos/vacinados
Radiografados/cheirados
Tiram o sangue/examinam a urina
Medem a pressão/ouvem o coração
Ultrasson/eletrocardiograma
Amor e chamas
Sentimentos se açoitam das sombras
Sonhos perdidos numa noite quente
Carne e ossos
É o que realmente somos
Vou lhe responder,não respondendo
Não divida sua felicidade com alguém
Sonhos não se compram no mercado livre
Talvez tudo o que voce quer, seja um número de telefone
Viver é solidão