@CHÃO DE TEMPO - Solidão.
Vigio
meu corpo alquebrado,
convivo com a dor,
alivio o esqueleto nos bancos empoeirados.
Na noite, em meu ócio,
reprimo-me nas ondas,
um tempo ávaro,
saliva amarga.
Não há fadas, nem duendes,
sonhos são fatiados,
no acorda-acorda,
de um falso apito.
Não me reconheço
nas almas que vagueiam na Litorina,
cumpro minha sina,
viajo, no trem de ontem.