Amargura

Debruçado na janela do tempo

Vejo o meu fracasso

Na esquina da vida

Negaram-me o amor

Roubaram-me os sentimentos,

Feriram-me com desprezo

Em minh’alma só tristeza e sofrimento

Sem rumo na vida, vagueio

Minha companheira é a dor

Que me consome e me devora

Mergulhado nesta solidão

As lembranças malditas são como adaga

Rasgando meu coração

Por uma esquina deserta

Busco a vida ou a morte

Marcos di Castro
Enviado por Marcos di Castro em 24/07/2011
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