Presente Carente
O passado doloroso invade meu consciente e desafia
Eis que a coragem pujante agora deleita sobre o dorso do medo.
Falta-me atitude, falta-me segurança, sobrevivo ao meu degredo.
Sufoco a indecisão na amargura dos meus pecados
Suspiro calmamente e não enxergo a solução.
Há tanta luz, mas ofusco-me na incompreensão.
Ressurjo a cada aurora e talho-me nas pedras
Aceito as dificuldades, mas temo o futuro alado.
Acredito na evolução mas me sinto atrofiado.
Sei que tudo és colheita, frutos da liberdade
Ainda resta o arrependimento e o desapreço a prolixidade
Ó carência maldita, roubastes a minha objetividade?!
--Cisco--