Casa Vazia
Abro a porta e entro em silencio
Adentro a casa e assim permaneço
Passos dou em sequencia
E assim ainda permaneço
Móveis desfigurados
Luzes apagadas
Lembranças espalhadas como retratos pendurados
E espalhados por todos os lados
Gritos de silencio
Ecos mudos
Sensação de vazio
Mentes reviradas
Olho ao redor e nada encontro
Assim como ninguém
Lágrimas escorrem de meus olhos
Em direção ao chão opaco
Lembranças vão e vem
Mas algumas nunca sairão
Nesse lugar elas sempre continuarão a existir
Recolho minhas lágrimas
Mas o sorriso nunca voltará
Caminho em direção a porta
E saio lentamente
O corpo casa afora
Mas não deixo lá todas as minhas memórias
As outras carrego sempre comigo
E assim, escrevo a minha historia
Enquanto a casa vazia...sempre será ocupada...