Ouço a voz dos ermos...
No trescalar da enseada...
Que invade, abrupta...
Sufocando-me em tédios!
E o coração sedento, transborda...
O fel mavioso dos teus olhos...
Que consome... voraz...
O meu ser... indefeso...
Absconso de incertezas!
Ouço agora a agonia dos ermos...
Na tristura indomável dos meus medos...
Aprisionado no arrebol dos teus anelos...
Que me torturam em tórridos pesadelos!