Minha alma

Qual inocente pomba que no céu se perde

Voando a esmo em perdido espaço

Gemendo triste e o coração partido

Pelo pobre filho que caiu no laço

Qual alvo lírio que no prado murcha

Pelo cruel calor de ardente estio

Ou como inocente peixe em agonia lenta

Por que sem água lhe secou o rio

Assim minha alma no espaço chora

E pede aflita... e não escolhe a hora

Qual mãe que a vida do filho implora

Que um dia encontre doce regaço

De que preciso e sem que não passo

Pode até ser qualquer terno abraço.

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 01/10/2011
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