Vivia Entre os Poucos.

Vivia entre os poucos,

Já que sua solidão era para muitos.

Seus sentimentos eram torneáveis,

Seus ofícios maleáveis.

O objetivo era sorrir,

Mas a realidade era de chorar.

Seu reencontro era com seu próprio eu.

Mas seu encontro era com o vazio.

O vazio o dominava, mas não contagiava sua mente,

Apenas lhe dava inspirações.

Sua conspiração era a felicidade.

Era o que sonhava, era o sonhador.

Seus tantos eram pela carência;

Seus poucos eram fraternidade.

Eternidade eram os sofrimentos que o dissolviam.

Devolviam o que só sábia dizer: Meu Deus, cadê?

Seus choros eram longos como suas noites.

Suas orações eram curtas como seus dias.

Mas ele revestiu com a esperança e a

E resistiu com a paciência.

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 03/10/2011
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