SOLIDÃO...

Vens me ver,
versar comigo,
vivo sozinho,
logo, a perigo...
 
Somente a mente
conversa comigo
e/ou me faz carinho,
ou machuca o umbigo.
 
Nesses papos
entre apupos e aplausos, 
eu sigo e me irrigo...
E nem sempre me acho.
 
 Penso-me demente...
Pois não consigo
viver sem ti
e gostaria de ter-te...
Por assim prosseguir, mormente.
 
Se vieres...
Cantarei cantigas
de queixas às urtigas
das histórias da vida
com base na lida
do dia a dia 
e também canto loas...
do hoje ao antigo,
mas aí, só coisas boas...
 
Sem tua companhia,
se não, um senão,
sei não, o que diria 
ou direi à mente
e a toda ilusão
pra que a vida
eu enfrente?! 
Antonio Fernando Peltier
Enviado por Antonio Fernando Peltier em 23/10/2011
Reeditado em 13/11/2011
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