Oculte-se.
Perca-se na bruma,
rogue maldições,
armazene-se nas trevas
sem respostas.
Apostas, não faças,
sejas a sobra calcinada
nos ninhos miseráveis
à beira da estrada.
Oculte-se,
como água que penetra
nas frestas, nas grutas,
na escuridão.
Não dividas o balcão,
nem o álcool em abandono,
sejas eternamente,
um cão sem dono.