NA CONTRAMÃO DA SOLIDÃO
(Sócrates Di Lima)

É triste olhar o mar sozinho,
E não ter com quem dividir a saudade,
É dolorido seguir um caminho,
Paralelo á felicidade.

É triste olhar pela janela,
A chuva que bate insistente,
Como quem trazendo ela,
De um lugar inexistente.

Eu sigo na contramão da solidão,
Porque minha Maria nunca me deixa só,
Essa palavra não existe em meu coração,
Senão, dele eu teria que ter muita dó.

Não ando na paralela da felicidade,
Pois, logo ali meu amor me espera,
E ela sabe que aqui a saudade,
Tambem por ela se desespera.

Para nós não existe ilusão,
Nem tâo pouco a sua escravidão,
Eu e Basilissa vivemos a nossa união,
Mesclando saudade e felicidade na contramão da solidão. 


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 03/11/2011
Reeditado em 03/11/2011
Código do texto: T3314707
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