Todos os dias

Todos os dias são iguais,

Eu é que sou diferente.

Todos os dias eu quero paz,

Estando ou não contente!

Todos os dias eu rio

Da arrogância dos dominantes,

Pois eles vivem arredios,

Fugindo a todo instante!

Todos os dias eu canto

Um canto que entristece o olhar

Para sufocar o meu pranto,

Que tenta me dominar!

Todos os dias eu corro

Atrás do lotação da vida

E ninguém me dá apoio

Por minha passagem estar vencida!

Todos os dias eu acredito

Ser amado por esta mulher

Sem ver que estou perdido,

Por não saber quem ela é!

Todos os dias o meu sorriso

Busca por felicidade

Sem ver que mais me aproximo

Dos bêbados desta cidade!