Maria Medo Maria

Pobre Maria,

não tinha medo,

nada temia.

Maior eram seus olhos

Que entre eles se consumia.

Maria aflita,

tímida Maria.

Calças grandes,

sorriso de alegria,

assim era Maria.

Pura pureza,

inocente do amor,

precavia-se Maria.

Nua nas águas,

de medo tremia,

assim era Maria.

Pés no chão,

Maria solta ao ar,

coração surpreendido,

lá estava ela,

assim era Maria.

Maria não existia,

com tanto medo que tinha,

passou a viver assim,

tão só e feliz,

Maria medo Maria.

Shirley Rosa Leonardo
Enviado por Shirley Rosa Leonardo em 07/01/2012
Código do texto: T3427524
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