SOLIDÃO

Dedico a alguém muito especial!

A alma que vive só.

Encontra-se vazia.

Vive embriagada por pensamentos.

Sonhos quase indistintos.

Aquietou-se na solidão.

Privou-se de prazeres.

Silenciou-se sem lamentos.

Sobeja o olhar de tristeza.

Teme o sol a raiar.

Há de encontrar alegria?

Os receios de outrora.

Confrontam a mente.

Deixando o coração solitário, empedernido.

Em passos cadentes ressurgem as lembranças.

São elas os fantasmas do passado.

Inerte pela expectativa da vida.

Aguarda não sabe o que.

Fica a espera do novo dia.

Algo que venha romper o silêncio.

Insurgir em brilho esplendoroso.

Algo novo, talvez um amor.

Que venha transbordar de alegria.

A tal alma triste, vazia!

Ah! como desejo que sejas feliz!

Diva Carmo
Enviado por Diva Carmo em 21/01/2012
Reeditado em 25/11/2012
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