DEGRAUS DA LUA

Subia a minha esperança ferida

nos esplendorosos degraus lunares

que resplendeciam no azo da vida

e libertavam a pálida letra dos ares

Quanto mais baixa parecia a lua

mais cativante era a convocação à beira

sobre a qual a luz da onda nua

denunciava o pescador à deriva, sem eira...

Meus pensamentos na noite caminhavam

e desatavam preconceitos sobre os espólios

de inesquecíveis amores de monopólios

que agora em degraus enlaçavam...

Na estrada sozinha como labirinto

tudo se perdera de novo como nuvem

em que eu subia num sorriso faminto

da lua que ainda hoje vai e vem...

Benguela, 01/02/2012

Nkazevy
Enviado por Nkazevy em 27/03/2012
Código do texto: T3578942
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