chuva forte

Nuvens negras ao redor da serra!

No fim da tarde no horizonte...

daqui do alto vejo a chuva que se aproxima.

Esperando que esse vento me encontre!

Movimentando nas folhas uma poesia!

Folhas que vão partindo pra longe.

Levando meu olhar.

Um trovão! Mais um raio...

Outro trovão se estendeu no vento.

E se fez ouvir o estrondo, que vibrou por todas as casas.

As gotas tocam o chão !

O cheiro é claro, vem se afundar em meu peito.

Pessoas apressadas procuram abrigos.

Alguém vem no meio do nada,

Pisando poças!

Ao longe desce por outro mundo.

Muita lama!

pegadas atoladas...

Enxurrada de duvidas de quem se perdeu nos atalhos.

A luz é pouca no inverno da serra

É feita de nevoa!

E chuvas.

Cigarros, agasalhos, compania!

Bebidas e boemia, histórias nacendo, aprendendo a ser contadas.

Feita talvez desse frio em nossos pés.

Ou dessas mãos tão geladas.

Da chuva que se deita no telhado de casa...

Mudando os planos da noite.