A dor da noite

Lentamente a noite esvaindo-se vai,

Com ela uma a uma as estrelas obedientes

Também vão dormir ou esconder-se. Onde?

Talvez em outros sonhos tristes e carentes

Quem dera com a noite fosse a dor

Essa minha dor tão forte e solidária

Que me deixa no pensamento dores cruas

E na alma dolorosas cicatrizes nuas

Noites em que sonhos são resquícios mortos

De momentos que se foram e ... se vividos

Foram simples pedaços de vida no tempo perdidos

São noites em que a solidão toma forma viva

Condensa-se, e tão forte que lhe ouço o respirar.

Se aproxima tanto, que lhe sinto o abraçar

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 12/04/2012
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