Solitude

Olho as águas do rio que passa,

nelas jogo minhas fantasias,

tenho medo do vazio que possa

forçar-me sua companhia.

Então penso que este vazio também possa,

encher-se de esperanças minhas,

pois assim como o sol se põe,

a lua magnânima no céu irradia.

Embora sinta a alma acabrunhada,

minha aura como que se assusta,

não permitindo que o desânimo me abata,

já que muitos de minha luz vêm em busca.

Sorte minha que essa busca exista

pois é nela que o meu ser se alivia,

sentindo que não existo só por mim,

mas que há outros que precisam de minha alegria.

Sendo assim como as águas do rio que passa,

deve também passar essa tristeza que meu coração traspassa.

Água, vem e leva toda lágrima derramada.

Vem e leva toda dor que sinto agora,

pra que a aurora venha e traga,

toda força que preciso...

embora...

Wanusa Pinto
Enviado por Wanusa Pinto em 24/04/2012
Código do texto: T3630948
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