Vão
Sozinho
É como se fosse a distancia que separa uma mãe de um filho
O muro de Berlim, a cerca do “Sinta Larga” improdutivo que separa o sem terra do sitio
Espaços vagos, pagos com risos estrangulados
Fim dos sonhos, corpos separados, um pra cada lado.
Os tempos são modernos
Mulheres de terno
corações no inverno,
O silencio faz do lar uma calota polar... derretendo
Na multidão solitária, o carnaval solitário
Cantam as dores humanas
Egoísmos fantasiados de nomes bonitos
Já não tem mais lembranças daquilo
Do que lhes fazia sorrir e sonhar
Agora é solidão e chorar
Na avenida de carnaval solitário.
Lagrimas que são balas, silenciosas na madrugada
Acertam o deserto vago entre os corpos na cama
Que já não dizem mais nada,
Silenciaram minha alma, ou ela foi silenciada?
Atenta a quase tudo e quase todos
Numa pretensão de ser quase luz
De arrancar um quase sorriso
Não viu que atrás dela vinha a lagrima do menino
Sozinho.
Brincando no deserto da avenida cama vazia distante
Esmolando roupasentimentosorriso.
Esmolando roupa
Vestindo sentimento
Mas não pingavam sorrisos de seus olhos
Não pingavam sorrisos