@ENCONTRO XIII- 2.019 - Fragor.'

Não dependo da tempestade,

seus trovões.

Urro.

Grito meu abandono.

Não comungo o perdão.

Sol, luz de um tempo que não quero,

venço em duelo.

Na mudez do amianto

promessas cimentadas, pranto, contrações.

Caminho em rampa falsa,

nado em água podre.

O tempo crava, passa,

reduzido às suas manchas.

Talho as horas inúteis,

trinco a taça, risco o espelho.

Abraço meu carrasco,

dou vivas à solidão.