Solidão
Não te culpo criado
Pelo silencio de tua boca
Tu foste um mordomo zeloso
E eu um espinho entre a roseira
Ah meu criado
Se tu conheceste minha alma
Em prato ficaria
Por descobrir tamanha desgraça
Meu bom caro amigo
Senti o chuvisco da madrugada
Olhe o espanto do meu coração
Por não ouvir um A de tua boca