MUNDOS OPOSTOS
Dois mundos se fundem
No íntimo do meu ser
Um racional, outro sonhador
Que embalam o meu viver
Se por devaneios caminho
Decepciono-me mais adiante
Se percorro o rumo do racional
Sofro por teu amor de mim distante
Devo fazer o quê?
Ser racional ou sonhador?
Entregar-me ao juízo,
ou morrer de amor?
Quiçá, pudesse conciliar
Mentes, corpos, sonhos afins
Tornar-nos um só ser
Sem sexo nem anexo, feito querubins