FLERTANDO


Ofegante, quase sem ar
Ansioso, nervoso pulsar
Abalado, sem direção
Vazio, cheio de solidão
Onde estão as flores
Que sonhei colher?
Vazio de emoções
Nada novo para escrever
Repetido murmurar
Insensatez a semear
Retorno ao cais antigo
Volta o barco perdido
Mas no seu lastro
O discurso já gasto
Única coisa que resta
O viver que tanto detesta
Nocivos flertes com a morte
Se não me faltasse sorte
Já tinha acontecido.


Dego Bitencourt
Enviado por Dego Bitencourt em 19/09/2012
Reeditado em 19/09/2012
Código do texto: T3889795
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.