Reflexos Fantasmagóricos

Fortes badaladas. Meia noite em ponto.

Meu corpo estremece pela extensa agonia

Do silêncio que ensurdece a madrugada fria

E a solidão nefasta de fantasmas em confronto.

Ventos assobiam produzindo terrível pânico

Fecundados pelo piscar das luzes gripadas,

No choro da criança que desperta lívida e atormentada

Tem-se o medo desenvolvido por um frenesi titânico.

Na neblina que baila sobre nuvens escuras

Desponta-se a fobia que o desenho depura

Diante do cintilar de estrelas que estão tristes...

Temperatura que congela sonhos ainda persistentes

De um orvalho noturno em que nada é transparente

E fecundam devaneios de uma realidade que não existe!

Ivan Melo
Enviado por Ivan Melo em 07/10/2012
Código do texto: T3921344
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