Sutil desespero

Névoa que cobre este lugar...

Solidão que invade meu doce ser

Brilho que esvai do meu olhar

Estou pronta para morrer...

Impura alma que permanece no meu corpo

Profunda dr, esta que corroe minhas entranhas

Desespero, este sem fim, que para sempre estará

Junto a mim, até o fim da eternidade

Célice repleto de vinho, que sai de minhas veias

Misturado ao venono, que é meu viver

Que tomarei honrosamente...

E dormirei profundamente, eternamente...

Venha, traga-me o sutil sabor da morte

Afague-me em teus frios braços eternos...

Gélida brisa que toca minha pele

Faz meus cabelos dançarem tua música

Jamais terei outra companheira, senão vós...

Lentamente minha corre corre por entre minhas mãos

Nunca mais verei teu lindo sorriso no seu rosto

Outra vez, ficarei aqui sem rumo, sem você

Quero apenas descansar em paz... É tudo

Resta em mim lágrimas e dor... Peço-te perdão

Tudo que te fiz sofrer, peço desculpas

Uma vez mais, a última vez...